Eu fui visitar as páginas do livro Cangapé Capoeira e estou me
devendo este texto desde que virei a última. Por
sinal, em grande estilo, de férias, deitada numa rede, a beira mar de
Japaratinga (AL)... Nossa! Este foi um momento sublime! Fiquei muito feliz em
ter podido apreciar uma obra de arte num lugar tão lindo. Folheei o livro de
novo, olhei os desenhos, as bordas, o relevo da capa e senti quanto amor, sensibilidade
e comprometimento havia ali.
O livro é
lindo, é bem feito e nos remete a unidade familiar com muita competência. Enxerguei
o cuidado da autora, Lucia dos Prazeres, com os detalhes, a correção da escrita,
a sincronicidade dos desenhos com as palavras e em todo momento consegui ouvir
a fala de Jó e captar seus sentimentos.
Cumpriu
sua missão, me fez viajar! Terminei de ler desejando passar o carnaval em Nazaré
da Mata, para ver de perto os caboclos em suas “sambadas”; desejei também ler o
livro anterior, que fala sobre os caboclos de lança, mas nem falei isso ainda
com a família, pois acabei de submetê-los a uma verdadeira corrida com
obstáculos para conseguir um CD para mim gravado em 2008! Desejei ainda, dividi-lo
com alguns amigos, foi escolhido como um dos presentes de Natal.
O livro tem
ainda um glossário maravilhoso! Mas confesso que me deixou com uma dúvida, o significado da
palavra “camará”. A internet me devolveu como “arbusto nativo do Brasil” ou “corruptela
de camarada”, mas prefiro imaginar que seja uma palavra mágica aprendida nas
noites das matas de Nazaré!
Cangapé
Capoeira me encantou, me emocionou e
está RECOMENDADÍSSIMO!
Avante Lúcia dos Prazeres! Nós leitores queremos mais!
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